Pular para o conteúdo principal

Carteira de ativos - Novembro/17

Olá amigos, tudo bem com vocês? Por aqui está tudo bem! Antes de verificarmos a carteira deste mês corrente, vamos ao disclaimer:

Não sou analista financeiro e não possuo nenhuma certificação nesta área. Minhas análises são frutos de estudos, relatórios e um pouco de sorte. Não recomendo ninguém a comprar os ativos que possuo. Assim como, não me responsabilizo por lucros ou prejuízos advindos de compras ou vendas dos ativos listados aqui. 

Então, vamos começar! Início do mês efetuei a venda da minha posição em IRBR3 (Brasil Resseguros). Era parte do planejamento em quitar meu imóvel, que acabou gerando uma série de posts raciocinando sobre a melhor estratégia para finalizar o financiamento utilizando o FGTS.

IRBR3 foi comprada ao preço-médio de R$ 30,84 em outubro e vendida por R$ 33,51, agora em novembro. Temos uma rentabilidade de 8,66% neste período de aproximadamente 30 dias. O mercado acionário em alta é realmente uma maravilha!

Sobre a IPO do Vinci Shopping Centers, apesar de estar como certa minha compra no site da corretora, não tive débito do saldo da minha conta. Entrei em contato com o atendimento ao cliente e deram uma desculpinha que isso pode acontecer e um blá blá blá, que foi devidamente ignorado. Sem criar muita confusão comprei, com o saldo, imediatamente posições em ABCP11 (Grand Plaza Shopping). 

Ocorreu um leilão no dia 04/11 de uma grande quantidade de cotas do ABCP11 a R$ 12,19. Aparentemente um fundo de pensão se desfez das cotas que possuía. O preço de mercado estava em R$ 19,00 e alguns quebrados. Uma ótima oportunidade de compra! Que deixei passar batido pois peguei o bonde andando. No dia seguinte consegui comprar por R$ 15,34.

Nesse valor terei uma rentabilidade esperada de 0.52% ao mês. É a minha poupancinha dos FIIs. Como existe uma expectativa de retornar aos valores de pré-leilão, pode ter sido uma ótima aquisição. Devo então ignorar esta rentabilidade e levar em conta a oportunidade de valorização das cotas.

Aumentei também meu percentual em renda fixa. Atualmente estou aportando em um fundo DI que rende aproximadamente 106%-107% ao mês. E consegui chegar aos 5% de patrimônio em liquidez imediata (poupança).

Este mês o aporte foi bem pequeno pois amortizei parte do saldo devedor do apê. Meu aporte se resumiu somente aos rendimentos dos FIIs e dividendos de ITUB4. O re-investimento foi no FII de papel, CPTS11B (Capitânia). 

Segue o gráfico atual:


Ando satisfeito com minha posição em ações. Ainda desejo diminuir ainda mais ela, ficar em uns 10% talvez. Os últimos anos foram de muito aprendizado sobre o mercado financeiro. Porém, lidar com ações é bem complicado. Requer conhecimento e eu ando sem saco para estudar mais a respeito, confesso.

Esta é a carteira de renda variável:


Então é isso, vou ficando por aqui! Desejo a todos sucesso e até a próxima!

Comentários

  1. Boa Frugal, quase 9% nessa operação aí, em 30 dias. Foi excelente!

    Bastante FII na carteira hein.

    Boa sorte aí na questão do imóvel.

    Abração

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Poupador! Sim, deu para tirar um lucrinho!

      Obrigado pela visita! Abs!

      Excluir
  2. Boa carteira geradora de renda passiva, os fundos imobiliários são ótimos para isso, as ações de dividendos também, mas leva mais tempo até os dividendos crescerem ao longo do tempo

    Abraço e bons investimentos

    ResponderExcluir
  3. Manter-se confortável com a carteira é algo que prezo muito.
    Não penso que valha a pena ficar meio que sem dormir, como diz nos livros os "Axiomas de Zurique".
    Está pegando uma rentabilidade bem interessante na renda fixa. Ótimo!

    Abc

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá FPI, concordo com você. Não vale a pena perder a tranquilidade na busca por rentabilidades extraordinárias.

      Gosto do formato adquirido pela carteira atualmente.

      Abraços!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Blog entrando em stand-by

Cada vez tenho mais certeza que meu mundo não é aqui na blogosfera de finanças. Viver a pandemia e perceber que a maioria dos blogueiros estão mais preocupados com dinheiro do que com a saúde, me levou à esta conclusão. Ainda penso em continuar minha postagens, talvez com um nicho que eu me identifique mais. E quem sabe consiga rentabilizar um pouco. Tenho algumas ideias, vamos ver se dará certo, falar menos de coisas pessoais e lidar com algo mais profissional. Sobre saúde, muitos parentes doentes e, infelizmente, dois óbitos dentro da família. Eu e minha esposa também adoecemos. Porém, o pior já passou. Muito difícil não se contaminar quando vivemos dentro do ambiente hospitalar. Estou com sinais de stress, percebi nos últimos dias, uns espasmos nas pálpebras. Situação bem ruim, que eu espero melhorar com o passar dos dias  Ando procurando paz e tranquilidade, devo colocar meu primeiro imóvel para venda dentro dos próximos dias. Cansado de lidar com inquilinos proble

ETF's no Brasil: o seu guia definitivo

Este texto tem como objetivo auxiliar os novos CPF's da Bolsa de Valores. No final de 2018, éramos apenas 800 mil investidores (pouco, perto de uma população de 210 milhões de brasileiros). Em outubro de 2019, subimos para 1,5 milhão de investidores (o dobro, praticamente). Existem diversos fatores que levaram a esse aumento expressivo, dentre eles, podemos elencar: - Queda da taxa SELIC, atingindo fundo histórico de 4,5 % ao ano; - Aprovação da reforma da previdência e expectativas de mais reformas; - Expectativas também do fim da guerra comercial entre EUA e China; - Taxa de desemprego seguindo em queda. Dentro deste cenário, o investidor brasileiro precisou se mexer. Quem investia em 2015/2016 conseguia retornos expressivos sem correr muitos riscos, visto que a taxa SELIC estava em 14,25% ao ano. No cenário atual, os investimentos não estão mais tão simples assim. Quem busca uma rentabilidade um pouco mais elevada precisa correr mais riscos. É o prêmio risco

COVID-19 e o que penso a respeito

Colegas, estamos diante de dias tenebrosos. Não estou me referindo à bolsa de valores. A B3 é só a cereja do bolo do estrago que iremos vivenciar nos próximos meses.  Queria muito ser otimista nesta hora mas é um exercício muito difícil. Se vivêssemos num país organizado e com pessoas educadas, talvez meu sentimento fosse outro. Porém, vivemos no Brasil, um país recheado de favelas em que os cidadãos não possuem nem acesso ao mínimo de saneamento básico. Vamos tentar imaginar o seguinte cenário para os próximos dias: - A crise sanitária irá se intensificar. Já são quase 300 mortos e este número irá aumentar. Aumentar muito. Os testes não estão sendo realizados da forma correta, certamente temos mais mortos e mais casos do que o Ministério informa. - O isolamento social é a melhor forma de prevenção no momento. Pelo menos enquanto não for produzida nenhuma vacina ou descoberto algum anti-viral eficaz contra o vírus. Com isso, a renda de todos os brasileiros será afetada