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Mostrando postagens de outubro, 2017

Receitas x Despesas - Outubro/17

Segundo mês de fechamento deste blog. Foi um mês bastante produtivo, tudo correu dentro dos conformes. Sem muita conversinha, considero como Receita, os proventos, rendimentos de FIIs, dividendos das ações, rendimento do salário (sim, até o salário ando aplicando atualmente rss) e algum extra ocasional. Vamos verificar as despesas categorizadas: Aporte (37,9%): Por pouco não cheguei aos 40% neste mês.  Tive um pequeno imprevisto alguns dias atrás, desce mais o post que já, já você vai entender o que aconteceu. Alimentação (14,5%): sem muitas surpresas, ainda estou tentando reduzir as saídas para comer. Mas, como percebem, está difícil. Casa (11,8%): um leve aumento em relação ao mês passado. Estamos sendo massacrados pela companhia energética. A conta de energia vem aumentando há 3 meses. E pelo visto, continuará aumentando. Saúde (9,9%): ok, dentro do esperado. Transporte (9,8%): me livrando da última parcela do seguro, próximo mês teremos uma r

Alcançando a suficiência

Vamos falar rapidinho sobre suficiência? O termo fala por si só. Quem deseja levar uma vida mais tranquila precisa conhecer seu padrão de suficiência. Um exemplo: o carro. Para minha pessoa, o carro que é suficiente é aquele que possui um motor 1.6, ar condicionado e um mínimo de segurança (airbags e ABS). Perceba que existe uma certa distância do meu carro para os carros mais populares. Se eu tivesse um carro 1.0 e sem ar condicionado, eu provavelmente estaria insatisfeito. Mesmo que eu gastasse menos dinheiro com o veículo, um IPVA mais barato, seguro mais em conta. Eu continuaria muito insatisfeito.  Pago um custo a mais para ter acesso a um mínimo de conforto. Acima do que considero confortável, qualquer dinheiro gasto é considerado luxo e status, a exemplificar:  - SUVs da moda e 4x4: não cogito, seguros altos, péssimos de estacionar nos grandes centros e o valor/custo do carro é muito elevado; - Sedan: carro para famílias grandes ou para quem faz muitas v

Estudando os colegas de trabalho

Como comentei no meu primeiro post, minha fonte de renda provém de dois vínculos. Cada vínculo possui uma certa particularidade, tanto em relação ao trabalho em si, quanto em relação às pessoas. Não irei focar no trabalho, hoje irei falar sobre as pessoas. Notei algo bem interessante e que vale a pena compartilhar com vocês. No vínculo 1, possuo colegas de trabalho na faixa de 35-45 anos. Casados e com filhos em sua grande maioria. Possuímos alguns PCs para ajudar a desempenhar nossas atividades profissionais. E não raro, utilizamos para lazer no tempinho vago. É comum ter sites como submarino, mercado livre e diversos outros sites de compras salvos na barra do navegador. Dificilmente converso sobre investimentos com os colegas do vínculo 1.  Muitos deles reclamam do governo, da inviabilidade da reforma da previdência, acham que a aposentadoria deve ser responsabilidade do Estado. E é comum efetuarem o pagamento de imposto de renda de forma parcelada (pagando juros).

Vamos tornar este mundo um lugar melhor?

A história que irei contar para vocês pode parecer meio fantasiosa mas é a mais pura verdade. Vou contar como minha família ajudou a salvar a vida de uma garotinha com um suposto câncer na cabeça. E como todos nós podemos tentar fazer deste mundo um lugar melhor. Neste ano, minha esposa foi surpreendida com uma notícia que a deixou abalada. Uma criancinha, conhecida sua, teve um diagnóstico de câncer em uma parte da cabeça. A família da criança, de origem bem humilde, reside em uma cidade pequena. Essas cidadezinhas do interior do Brasil em que mal existe o hospital municipal para prestar auxílio à população. Foram encaminhados então à capital e por aqui fizeram diversos exames. Após a avaliação médica, o prognóstico não foi nada bom. Ela iria fazer a quimioterapia porém a chance de cura era praticamente zero. Ela teria alguns meses ainda de vida mas não poderiam fazer nada a respeito. A família ficou desolada com a notícia. A mãe, nova com seus 20 anos, acho que nem enten

Carteira de ativos - Outubro/17

Olá amigos, vamos analisar mais um mês de investimentos. Antes de continuarmos, gostaria de deixar o seguinte disclaimer : Não sou analista financeiro e não possuo qualquer tipo de certificação nesta área. Minhas análises são frutos de estudos, relatórios e um pouco de sorte. Não recomendo ninguém a comprar os ativos que possuo. Assim como, não me responsabilizo por lucros ou perdas advindos de compras dos ativos que estão aqui neste site. Bora começar então? Minha carteira encontra-se da seguinte forma: Irei continuar posicionado em, no máximo, 25% de ações. É um território que não domino ainda. E que possivelmente não irei dominar nunca pois estou chegando à conclusão que é um saco ler relatórios e balanços de empresas. É algo que não me atrai nenhum pouco. Diferente dos FIIs, em que sinto prazer em aprender e ler relatórios gerenciais.  Modifiquei um pouco minha posição em renda fixa. Estou com 3,9% do meu capital alocado em um Fundo DI que vem performando 107% do

A semi-independência financeira

Gostei muito de criar este blog. Sinto que quando escrevo, fico mais comprometido com meus objetivos. Ler e reler os posts dá um certo gás.  Percebo também que não estou sozinho. Somos diversos buscando a mesma conquista. O mais interessante disso tudo será ler esses textos daqui a 2-3 anos. E notar a evolução. Certamente ela acontecerá. Partindo agora para o assunto principal do post, está na hora de ser honesto comigo mesmo. Meu mindset mudou com mais de 30 anos. Cheguei nos 30 num piscar de olhos, imagine então quão próximo estou para ser quarentão. O que significa isso? Menos tempo terei para alcançar o que almejo. Como resolver isso? Aportando mais. O problema é que não moro mais com meus pais, já sou casado e tenho compromissos financeiros que não existiriam se ainda morasse com eles. E pensar que eu passei quase 10 anos fazendo cagadas financeiras... Não dá para consertar 10 anos em 10 dias. Porém, podemos tentar usar uma super-cola e ver no que vai dar. E a

Reflexão para o feriado

Hoje acordei na hora que desejei. 07:30 da manhã. Gostaria de acordar mais tarde mas meu relógio biológico já anda quebrado há um bom tempo. Pude tomar um banho prolongado e quando peguei a chave do carro para ir à padaria, eu pensei duas vezes. Perguntei-me por que estava pegando a chave do veículo se hoje era um dia totalmente livre. Não tinha pressa nenhuma para nada. Após refletir rapidamente, resolvi deixá-la na estante, abri a porta e fui andando até a outra quadra, comprar uns pães para tomar um café sossegado. Fazia um bom tempo que eu não sabia o que era isso: algo simples como caminhar até a padaria. Quando eu era criança e meu pai me obrigava a comprar pão, eu achava um saco. Era uma obrigação. Deveria respeitar e ponto final. Agora, após algumas décadas, tornou-se algo prazeroso. Hoje significa que eu possuo tempo livre e posso aproveitá-lo da forma como bem entender. Durante o trajeto eu estava bem pensativo. Caminhei pensando em como deixamos de aprovei

A semana dos aportes

Antigamente eu ficava feliz quando chegava o início do mês. O salário caía na conta e era hora de torrar a grana. Hoje em dia, eu ainda continuo contente quando o mês se inicia. Porém, o motivo agora não é mais o salário mas sim, o aporte (diretamente, é o salário responsável por isso mas vocês entenderam o que quis dizer, né?). Atualmente, guardo imediatamente 30% do salário. O restante é consumido durante os  próximos trinta dias. Caso venha a sobrar algum troco, tenho a liberdade de guardar ou não. Este mês que passou comprei um presente para a esposa com a grana que sobrou. Ela ficou feliz e eu fiquei feliz. Isso é importante, aproveitar a vida. Mesmo após comprar o presente, ainda sobrou um troquinho, que foi devidamente investido. Então, possuo 3 oportunidades de aportes durante o mês, vamos conhecê-las: a) o início do mês; b) pela metade do mês quando caem os rendimentos dos FIIs; c) e pelo dia 29, caso sobre algo. Eu gosto dessa estrutura. Pois pr

Cartão de crédito - o meu mais fiel escudeiro

Olá amigos de finansfera, como estão vocês? Espero que estejam tendo o máximo de sucesso em suas vidas. Vou falar hoje sobre o pedacinho de plástico que, para alguns é benção e para outros, é maldição. Isso mesmo, vou abordar um pouco da minha visão a respeito do cartão de crédito e de todos os benefícios que já consegui extrair dele. Hoje completo 10 meses de rastreamento financeiro. Consigo saber exatamente para onde todos meus gastos estão indo. E o grande culpado por esta mudança na minha vida é: la tarjeta . Já baixei inúmeros aplicativos para controle de finanças. Falhei miseravelmente em usar todos eles. O simples fato de ter que abrir o aplicativo  todas as vezes que eu tinha algum gasto me deixava a um passo de desistir de continuar nessa jornada. E o que eu imaginava? Ora, o problema é com o aplicativo e não comigo. Nessa época eu não utilizava nenhum cartão. Não via vantagens e já tinha me ferrado muito no início da minha vida profissional. Então, para não c